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Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Influência da dieta alimentar de Pseudaletia unipuncta (Haworth) (Lepidoptera: Noctuidae) sobre a patogenicidade da estirpe AZ20 de Steinernema carpocapsae (Weiser) (Rhabditida: Steinernematidae).1

 

 

Pinto, F. & Simões, N.

Departamento de Biologia e CIRN

Universidade dos Açores

9502 Ponta Delgada(Codex), Açores, Portugal

e-mail: simoes@notes.uac.pt 

  

Steinernema carpocapsae (Weiser) (Rhab.: Steinernematidae), é um nemátode entomopatogénico capaz de infectar larvas de diversos lepidopteros, incluindo Pseudaletia unipuncta (Haworth) (Lep.: Noctuidae).  P. unipuncta é um insecto fitófago, considerado uma praga agrícola que ataca tanto a erva das pastagens como outras espécies vegetais de interesse económico. Diversas tentativas têm sido realizadas para seleccionar agentes de controlo biológico que impeçam a propagação desta praga em áreas de pastagem e de exploração agrícola. S. carpocapsae surge como um agente de controlo com elevado potencial, sendo a estirpe AZ20 uma estirpe isolada na região Açores e que, por isso, estará ecologicamente adaptada às condições ambientais regionais. Devido à grande variabilidade dos resultados obtidos com este entomopatógeno em estudos anteriores, assim como á diversidade entre os resultados laboratoriais e os obtidos no campo, torna-se necessária uma melhor compreensão dos factores que poderão influenciar este comportamento. Um dos factores menos conhecidos é, sem dúvida, a influência que a alimentação do hospedeiro exerce sobre a acção patogénica do parasita. Neste estudo foram realizados ensaios de mortalidade induzida por S. carpocapsae em diferentes estádios larvares de P. unipuncta (L5 – 5 dias, L6 – 0 dias, L6 – 3 dias e L6 – 5 dias) mantida com três alimentações distintas, dieta artificial, milho e erva.  A dieta artificial foi utilizada por ser a mais usual em estudos laboratoriais, enquanto que o milho e a erva foram seleccionados devido à sua importância económica na actividade agrícola e ao facto de, em condições de campo, serem preferencialmente atacados por larvas de P. unipuncta. Foram também analisadas a capacidade de invasão, progenie e nível de encapsulamento de S. carpocapsae infectando as larvas de P. unipuncta. Para todos os estádios larvares considerados, os resultados obtidos demonstraram uma significativa influencia da alimentação do hospedeiro na sua resistência ao agente entomopatógeno. Larvas de P. unipuncta mantidas com erva demonstraram uma grande resistência à infecção por S. carpocapsae, tendo as larvas alimentadas com milho demonstrado uma menor resistência e sendo as larvas mantidas com dieta artificial aquelas que demonstraram maior susceptibilidade à acção do entomopatógeno.

 

1Investigação apoiada pela FCT (PRAXIS:PCNA/C/BIA/109/96)

 

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Nemátodes entomopatogénicos e pesticidas para controlar

 

 

Simões, N. & Fagundes, J.

DB e CIRN, Universidade dos Açores,

9502 Ponta Delgada, Açores, Portugal

e-mail: simoes@notes.uac.pt 

  

O escaravelho japonês, Popillia japonica Newman, foi introduzido na Ilha Terceira dos Açores no início dos anos 70. Duas décadas depois, o insecto ocupava toda a Ilha. Várias agentes de controlo foram aplicadas contra esta praga na Terceira, entre elas nemátodes entomopatogénicos (NEP). Aplicações de Steinernema glaseri em parcelas de pastagem causaram uma redução larvar superior a 80% em vários dos locais de aplicação mas nas aplicações de S. carpocapsae e Heterorhabditis bacteriophora as reduções foram menos importantes. Por isso, se pôs a hipótese de combinar NEP com pesticidas larvares. Neste trabalho avaliamos a mortalidade larvar causada pela combinação de Dipterex (organofosforado) com S. carpocapsae e H. bacteriophora. Aplicações em larvas do último estado de Dipterex a 0.1%, Dipterex a 0.2%, S. carpocapsae (Az20), S. carpocapsae (Az149) e H. bacteriophora (MOL) causaram uma mortalidade de 33%, 43%, 12%, 8% e 60%, respectivamente. No mesmo ensaio, nas aplicações de Dipterex a 0.2% combinadas com S. carpocapsae (Az20), S. carpocapsae (Az149) e com H. bacteriophora (MOL) verificaram-se mortalidades de 85%, 71% e 41%, respectivamente. A taxa de parasitismo nas aplicações combinadas de pesticida e S. carpocapsae foi maior do que nas aplicações individuais dos diferentes agentes. Porém, as larvas tratadas com H. bacteriophora e pesticida não se verificou parasitismo. Isto sugere um efeito sinergético de S. carpocapsae com o pesticida e um efeito nocivo do pesticida sobre H. bacteriophora. Nos ensaios em que a aplicação do nemátode se fez 1 semana depois da do pesticida também houve um aumento na mortalidade larvar na combinação de pesticida e de S. carpocapsae mas H. bacteriophora continuou a ser sensível. Nos ensaios de campo a combinação de S. carpocapsae com Dipterex causou maior redução larvar que as aplicações individuais e aparentemente H. bacteriophora não foi tão afectado pelo pesticida.

 

* Investigação apoiada pela FCT (projecto PBIC/AGR/2309/95).

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Impacto da diversidade ambiental em plantios de eucalipto sobre o número

de adultos de Sarsina violascens (Lepidoptera: Lymantriidae)

 

 

Milagres Pereira, J. M.; Vinha Zanuncio, T.;

Cola Zanuncio, J. & Teresinha Dall'Oglio, O.

DBA/Universidade Federal de Viçosa

Campus da UFV  

36571-000   Viçosa-MG – Brasil

e-mail: germi@mail.ufv.br 

 

 Considerando que a diversidade ambiental pode reduzir as populações de lepidópteros pragas, este trabalho visa estudar o impacto de Áreas de vegetação nativa, sob a forma de faixas, no número de adultos de Sarsina violascens (Herrich-Schaeffer, 1856) (Lepidoptera: Lymantriidae), em dois plantios de Eucalyptus cloesiana, o primeiro com faixas de vegetação nativa (sistema CF) e o segundo sem estas faixas (sistema SF). 

     Esse lepidóptero foi coletado com cinco armadilhas luminosas, instaladas da seguinte forma: armadilha 1- em uma Área de reserva nativa; armadilha 2- na borda dessa reserva; armadilha 3- a 250 m da borda dessa reserva; armadilha 4- a 500 m da borda dessa reserva, em uma faixa de reserva nativa (sistema CF) ou em um plantio de eucalipto (sistema SF); armadilha 5- no plantio de eucalipto a 750 m da borda da reserva nativa. 

     O número de adultos de S. violascens foi de 171 indivíduos no sistema com faixas e de 849 indivíduos no sistema sem faixas. Embora  tenham  sido coletados indivíduos de S. violascens, no sistema com faixas, em todo o período, o número dos mesmos não atingiu valores muito elevados, o que mostra que a  implantação dessas faixas, com maior diversidade biológica, permite a manutenção dessa espécie, mas a mesma é controlada por fatores biológicos. No sistema sem faixas, nenhum exemplar de S. violascens foi coletado em outubro, com baixo número dos mesmos de novembro a fevereiro, começando a aumentar rapidamente a partir desse mês e atingindo valores muito altos em março e  abril. Faixas de vegetação nativa, intercaladas a plantios de eucalipto, podem reduzir o número de adultos de S. violascens  

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Monitoramento de Lepidoptera desfolhadores em

plantio de eucalipto no Estado de Goiás, Brasil

 

 

Pereira, J. M. M.1; Zanuncio, T. V.1; Zanuncio, J. C.1 & Santos, G. P.2

1          DBA/Universidade Federal de Viçosa;

 

2               EMBRAPA/EPAMIG

      DBA/UFV Campus da UFV  

      36571-000 Viçosa-MG,. Brasil

      e-mail: germi@mail.ufv.br 

  

A flutuação populacional de espécies de Lepidoptera pragas de eucalipto foi estudada em Niquelândia, Estado de Goiás, Brasil de maio de 1991 a abril de 1996. Essas espécies foram divididas em pragas primárias (pôr terem sido registradas, anteriormente, em surtos em plantios de eucalipto) e secundárias (encontradas, anteriormente, se alimentando em plantas de eucalipto, mas não em condições de surto). Os indivíduos dessas espécies foram colectados com armadilhas luminosas accionadas pôr baterias de 12 volts, a cada quinze dias. Dez espécies pragas primárias, com 3.846,90 indivíduos e 13 pragas secundárias, com 137,85 indivíduos pôr armadilha luminosa foram colectadas. 

                As pragas primárias com maior número de indivíduos foram Thyrinteina arnobia (Geometridae), Sarsina violascens (Lymantriidae), Psorocampa denticulata (Notodontidae); enquanto as secundárias foram Idalus admirabilis (Arctiidae) e Citheronia marion (Saturniidae); com 2.021,18; 842,27; 421,24; 44,16 e 28,92 indivíduos pôr armadilha luminosa, respectivamente. Foram registrados maiores números de indivíduo das pragas primárias em maio e junho, enquanto as pragas secundárias foram mais abundantes em janeiro e outubro. Pôr esta razão, o monitoramento dessas espécies pragas do eucalipto deve ser feito durante o período de maiores populações das mesmas, com diferentes métodos como panos sob as plantas de eucalipto, com armadilhas luminosas ou com a contagem de lagartas pôr galho dessas plantas. Isto é necessário pois a detecção de populações dessas pragas pode reduzir o custos de controle e os danos que as mesmas podem causar em plantios de eucalipto no Brasil.

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Efeito da idade das plantas na riqueza e abundância de espécies de Lepidoptera

desfolhadores, associadas à plantio de Eucalyptus grandis no Brasil

 

 

Zanuncio, T. V.; Zanuncio, J. C.; Guedes, R. N. C. & Fabres, A. S.

DBA/Universidade Federal de Viçosa

DDBA/UFV  Campus da UFV  

36571-000   Viçosa-MG. Brasil

e-mail: germi@mail.ufv.br 

  

O efeito da idade da planta e dos factores climáticos na riqueza e na flutuação populacional de lepidópteros desfolhadores foi estudado em um plantio de eucalipto durante cinco anos (junho de 1993 a julho de 1998) em Santa Bárbara, estado de Minas Gerais, Brasil. Os adultos dessas espécies de lepidópteros foram colectados uma vez à cada quinze dias com cinco armadilhas luminosas, sendo seus adultos separados pôr morfoespécie para cada área de colecta. O número de indivíduos de espécies de lepidópteros foi menor durante julho (14,4 = B1; 4,7 indivíduos / armadilha), enquanto os maiores números desses indivíduos foram obtidos no final de dezembro (86,8 = B1; 41,1 = indivíduos / armadilha).

                Um total de 653 espécies de Lepidoptera foi colectado durante os cinco anos, sendo as espécies da família Geometridae, Stenalcidia grosica, Glena unipennaria e Oxydia vesulia as mais abundantes O número de indivíduos colectado, para a duas primeiras espécies foi correlacionado  positivamente com o total de indivíduos colectados para todas as espécies de Lepidoptera (P <0,01; r: 0,6; n: 98). No entanto, a terceira espécie  (i.e., O. vesulia) apresentou baixa correlação  com a flutuação total de todas as espécies de Lepidoptera (P: 0,05; r: 0,2; n: 98).

                Modelos de  regressão múltipla foram desenvolvidos para se estimar a importância relativa da idade das plantas de eucalipto e dos factores climáticos temperatura, humidade relativa e precipitação pluvial na riqueza de espécies na flutuação populacional de espécies de Lepidoptera colectadas. A idade da planta e a temperatura média foram os factores principais que afectaram a riqueza e a abundância do total de espécies e de indivíduos de S. grosica. Plantas mais velhas (de seis a sete anos de idade) e temperaturas mais baixas (ao redor de 18ºC) parecem favorecer o aumento da riqueza de espécies e do número de indivíduos de  Lepidoptera, especialmente S. grosica. Pôr outro lado, a idade da planta e a precipitação pluvial foram os factores mais importantes que afectaram a flutuação populacional de  G. unipennaria. Esta espécie apresentou maior população em plantas mais velhas (seis a sete anos de idade) e durante meses com maior precipitação pluvial (ao redor de 400 mm). Finalmente, não foi possível desenvolver-se modelos adequados para a flutuação populacional de O. vesulia  (R2 < 0,15). Os resultados obtidos sugerem que a ocorrência de maiores populações de espécies de Lepidoptera desfolhadores são mais prováveis de ocorrerem em plantios de eucalipto com mais de cinco anos, especialmente durante a estação chuvosa, nesta região (outubro a março).

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Densidade populacional de Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae) em plantio

de Eucalyptus cloesiana com faixas de vegetação nativa no estado de Minas Gerais, Brasil

 

 

Zanuncio, T. V.1; Zanuncio, J. C.1; Guedes, R. N. C.1;

Santos, G. P.2; Oliveira, A.3 & Freitas, G. D.3

1          DBA/Universidade Federal de Viçosa.

 2               EMBRAPA/EPAMIG. Campus da UFV

 3        Mannesmann Florestal Campus da UFV

      DDBA/UFV Campus da UFV

      36571-000 Viçosa-MG. Brasil

      e-mail: germi@mail.ufv.br 

  

O estabelecimento de culturas agrícolas, pastagens e o plantio de espécies de eucalipto em áreas de cerrado (tipo de savana no Brasil), para a produção de madeira para  carvão vegetal e celulose  pode afectar a fauna nativa dessas regiões. Como os plantios de eucalipto são estabelecidos em áreas extensas, isto tem levado à ocorrência de insectos fitófagos, incluindo lagartas de Lepidoptera da espécie Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae). Esses insetos são originários de plantas nativas da família Myrtaceae, onde se alimentam, e tem causado danos acentuados em plantios de eucalipto no Brasil. Pôr isto, um método, desenvolvido pela Mannesmann Florestal no Brasil, para se procurar reduzir a ocorrência dessa pragas é o estabelecimento de faixas de vegetação nativa, entre as áreas plantadas com eucalipto. Assim, o objectivo deste trabalho foi estudar o efeito dessas faixas sobre as populações de T. arnobia. Para isto, adultos dessa espécie foram colectados com armadilhas luminosas à cada quinze dias, durante seis meses, até o período no qual surtos de T. arnobia podem ocorrer.

                Foram colectados menor número de indivíduos dessa praga, nos plantios de eucalipto com faixas de vegetação nativa. Isto mostra que os plantios de eucalipto devem ser feitos com a inclusão de faixas de vegetação nativa de froma semelhante ao sitema desenvolvido pela Manesmann Florestal no Brasil.

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Aplicação do "japanese beetle rule model" na definição do padrão disseminador

do escaravelho japonês Popillia japonica Newman (Coleoptera: Scarabaeidae) na

Ilha Terceira, Açores

 

 

Lopes, D. J. H1.; Mumford, J. D2.; Mexia, A. M. M3. & Leach,A2.

1     Dept.de Ciências Agrárias,

      Univ. of Açores, Terra-chã,

      9700 Angra do Heroísmo, Azores, Portugal

      e-mail dlopes@angra.uac.pt 

 

2        Centre for Environmental Technology

      Imperial College of Science, Technology and Medicine

      Silwood Park

      Ascot, Berkshire SL5 7PY, United Kingdom

      e-mail: j.mumford@ic.ac.uk 

 

3        Departamento de Protecção das Plantas e Fitosociologia

      Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa

      Tapada da Ajuda,

      1399-018 Lisboa, Portugal

      e-mail: amexia@isa.utl.pt 

  

Após terem sido analisadas, durante nove anos (1990 a 1998) as populações larvares e adultas do escaravelho japonês em oito zonas da Ilha Terceira, foi possível identificar flutuações e zonas de multiplicação deste insecto associadas a um padrão de disseminação.

                Com base na análise destes dados de campo e dos dados climáticos, em especial da direcção predominante o vento, da temperatura e sobretudo da precipitação, foram identificadas zonas de disseminação primária e secundária dentro da área ocupada por P. japonica na Ilha Terceira.

                Da aplicação do Japanese Beetle Rule Model foi possível não só identificar o padrão de disseminação de uma zonas para as outras, mas também prever, na Primavera, antes da presença dos adultos desta praga, o seu nível populacional de modo a ser possível racionalizar as formas empregues no seu combate.

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

 

Los tábanos (Diptera, Tabanidae) como de vectores de Trypanosoma vivax,

en los nuevos brotes epidemiológicos en Bolivia

 

 

Aramayo Bejarano, J. L. 1
Aramayo, J.L.; Hall, M.
Jones, T. 
Chainey, J.

1 Departamento de Entomología
Museo de Historia Natural Noel Kempff Mercado
Universidad Autónoma Gabriel René Moreno
Casilla 2061
Santa Cruz de la Sierra, Bolivia
e-mail: ento@roble.scz.entelnet.bo 

 

 La tripanosomiasis bovina (Trypanosoma vivax) es una enfermedad parasítica. En el continente americano existen especies de este parásito que afectan tanto a humanos como animales. El más conocido es el ‘mal de chagas’, producido por Trypanosoma cruzi. En el aspecto pecuario existen dos especies de Trypanosoma en nuestro medio: T. vivax y T. evansi. Solamente T. vivax causa síntomas clínicos en el ganado bovino. Se trata de una especie originaria de África, donde causó pérdidas significativas en la actividad ganadera (Jordan, 1986 ; Gardiner, 1989). El vector más importante de la tripanosomiasis bovina en rumiantes en África es la mosca tse-tse (Glossina sp.).

                T. vivax fue introducido en Suramérica a principios del siglo pasado. Inicialmente fue encontrado en la Guayana Francesa, posteriormente se describió esta enfermedad en Colombia,  Venezuela, Panamá,  Surinam  y las Antillas. En 1972 se detectó T. vivax en el estado de Pará (Brasil).  Hasta hace poco, T. vivax afectaba al ganado únicamente en regiones del norte de la amazonía, sin embargo, brotes de tripanosomiasis  debidos a  T. vivax fueron reportados en la región del pantanal en Brasil en 1995, y posteriormente en el propio departamento de Santa Cruz, Bolivia (Silva et al., 1998). Los primeros casos de tripanosomiasis fueron registrados en el sur de la provincia Angel Sandoval en 1996 mostrando una propagación progresiva hacia el oeste, hasta el área periurbana de Santa Cruz de la Sierra (Hall & Dwinger, 1998). Los vectores de T. vivax en Bolivia son desconocidos pero los tábanos (Diptera, Tabanidae), han sido los responsables de la transmisión de esta enfermedad en la Guayana Francesa y en Colombia (Ferenc et al., 1988; Aymond, 1990).

                Actualmente se viene trabajando en la provincia Guarayos, donde se ha identificado T. vivax, trampeandolas poblaciones de tábanos. Hasta la fecha se tiene un listado de 23 especies, siendo el más numeroso Tabanus occidentalis. Sin embargo, se conocen actualmente 163 especies en 32 géneros para Bolivia. Cabe mencionar que T. vivax, fue identificado en el ganado de las granjas por colaboradores del Centro de Medicina Tropical en Edinburgo (CTVM, Reino Unido),  en los test de sangre (bloodmeals) en pequeñas porciones de los tábanos, además de anticuerpos en el ganado de T. vivax

 


Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

Presencia de Trialeurodes ricini Misra (Hemiptera: Aleyrodidae)

 en las islas Canarias

 

E. Hernández-Suárez, E. & Carnero, A.

Departamento de Protección Vegetal

Instituto Canario de Investigaciones Agrarias

Apdo. 60

38200 La Laguna , Tenerife, España

e-mail: ehernand@icia.rcanaria.es 

  

                Se confirma la presencia para las islas Canarias del aleiródido Trialeurodes ricini Misra.

                Esta mosca blanca ha sido recolectada en las islas de Gran Canaria, Tenerife y La Gomera. Se observa principalmente alimentándose en la planta Ricinus comunis L., muy frecuente en los alrededores de los cultivos.

                Hasta el momento, este aleiródido no ha adquirido importancia económica en las islas. Sin embargo, dada su localización y su reciente citación como transmisora del virus de la cuchara del tomate (Tomato yellow leaf curl virus - TYLCV), se planea comenzar un estudio para determinar su posible papel en la epidemiología del TYLCV en Canarias.

                Además de aportar datos acerca de las plantas huéspedes, distribución y enemigos naturales en el archipiélago, presentamos una descripción detallada y una clave para su identificación.

 

 


 Comunicación oral

Entomología Aplicada

 

Control de termes subterráneos en ambientes urbanos con el uso

de un cebo a base de hexaflumurón en Ibagué (Colombia)

 

 

Bach de Roca, C.1; Gaju-Ricart, M.2; Saiz-Ardanaz, M.1 & Cuadros de Chacón, M.3

1     Departamento de Biología Animal, Biología Vegetal y Ecología.

      Unidad de Zoología. Facultad de Ciencias.

      Universidad Autónoma de Barcelona.

      08193. Bellaterra, Barcelona, España.

      e-mail: Carmen.Bach@uab.es 

 2        Departamento de Biología Animal.

      Universidad de Córdoba. C-1

      Campus Rabanales

      14014. Córdoba, España

 3        Facultad de Ingenieria Forestal

      Universidad del Tolima

      Ibagué, Colombia

 

 La agresividad mostrada por el comportamiento de los termes, en países desarrollados como Estados Unidos donde la madera es un material muy utilizado en la construcción, ha conducido a la inversión de grandes esfuerzos y dinero en técnicas y método para el control de termes subterráneos, mientras que en países latinoamericanos, donde la madera procesada es más costosa, no se ha invertido ni se han tomado medidas de control importantes, lo que ha generado grandes pérdidas económicas.

                Cada día se toma más conciencia con respecto al uso de los productos del bosque, principalmente la madera y del alto coste de la misma hasta llevarla al producto final, por lo cual, evitar el ataque producido por los termes, recobra mayor importancia.

                Teniendo en cuenta los daños ocasionados por los termes del género Microcerotermes, en el presente trabajo se pretende evaluar el exterminio de una colonia de termes subterráneos mediante el empleo de un cebo a base de hexaflumurón.

                El material cebado usado para la eliminación de termes es el sistema “Sentritech®” que contiene el regulador del desarrollo de los insectos (IGR), o inhibidor de síntesis de quitina. Este sistema fue patentado por DowAgrosciences.

 

 

 

 


Panel EA1

Entomología Aplicada

 

 

Estudio de los factores de predisposición de la plaga de Scolytidae (Coleoptera)

en el Parque Regional de Sierra Espuña (Murcia, S.E. de España)

 

 

Gallego, D.1; Galián, J.1; Sabah-Mazzetta, S. C.2 & Esteve, M. A.2

1     Departamento de Biología Animal.

2        Departamento de Ecología e Hidrología

      Universidad de Murcia

      Campus de Espinardo

      30100, Murcia, España

      e-mail: dgallego@fcu.um.es; jgalian@fcu.um.es 

 

 Los Scolytidae cumplen un importante papel en los ciclos de la materia y la energía en el ecosistema forestal ya que suelen ser los primeros organismos que llegan al hospedador adecuado y facilitan la entrada de los restantes. En ocasiones estos insectos interaccionan con la actividad humana desviando recursos demandados por la misma, como puede ser la madera o al destruir masivamente la cubierta vegetal, produciéndose el fenómeno conocido como plaga.

                En Murcia, entre 1994 y 1996, tras un periodo de sequía extrema, se produjo una enorme mortandad de árboles a causa de una plaga de Scolytidae, concretamente Tomicus destruens (Wollaston, 1856).

                Toda mortalidad masiva de árboles es un proceso de convergencia espacio-temporal de cuatro tipos de factores. Los factores detonadores son los que desencadenan el proceso de mortalidad; suelen ser sequías prolongadas o interacciones entre la contaminación atmosférica y el clima. Los factores ejecutores son los organismos que producen la muerte del árbol, que suelen ser insectos u hongos. Los factores de predisposición son los que inducen una debilidad latente en los árboles. Estos son factores ligados a la calidad del hábitat, como factores edáficos y de disponibilidad hídrica. Los factores catalizadores son los que en presencia de los detonadores y los de predisposición facilitan la actuación del factor ejecutor. Estos factores actúan a escala mas detallada y tienen que ver con la accesibilidad de los árboles a los recursos, lo que se entiende como un proceso de competencia intraespecífica.

                En el presente trabajo se estudia la identidad de los factores de predisposición mediante la utilización de técnicas de regresión logística derivada de los Modelos Lineales Generalizados (GLM). Dicha identificación se realiza modelizando la distribución de la plaga de T. destruens en el Parque Regional de Sierra Espuña en función de variables climáticas a escala paisajística (1 km2). También se estudia la relación de dicha distribución con la potencialidad del bosque en esa misma zona.

                Los factores que mejor explican la distribución de la plaga son los relacionados con la menor disponibilidad hídrica y mayor termicidad en la estación fría. Esto indica que, en ambientes semiáridos, los factores de predisposición de una mortalidad producida por una plaga de T. destruens están definidos por las condiciones que no permiten al arbolado alargar el crecimiento vegetativo en la estación fría. Estas zonas coinciden con las de menor potencialidad de bosque, muy próximas al límite inferior del bosque. Parte de la distribución de la plaga es explicada por lo que se entiende como un exceso de bosque en dichas zonas, producto de la actividad repobladora.

 


Panel EA2

Entomología Aplicada

Estudio de los factores catalizadores de la Plaga de Scolytidae (Coleoptera)

en el Parque Regional de Sierra Espuña (Murcia, S.E. de España)

Gallego, D.1; Galián, J.1; Sabah-Mazzetta, S. C.2 & Esteve, M. A.2

1                Departamento de Biología Animal.

2                Departamento de Ecología e Hidrología

                Universidad de Murcia

                Campus de Espinardo

                30100, Murcia, España

                e-mail: dgallego@fcu.um.es; jgalian@fcu.um.es 

En todo proceso de mortalidad masiva, la convergencia espacio-temporal de los factores detonadores y de predisposición junto con la presencia de los factores catalizadores, facilitan la actuación de los factores ejecutores, produciendo la muerte del árbol.

                Los factores de predisposición actúan a escala de paisaje y tienen que ver con la calidad del hábitat para el bosque. Los factores de predisposición actúan a una escala mucho más detallada y están íntimamente relacionados con los primeros. Estos factores tienen que ver con fenómenos de competencia intraespecífica a escala de rodal forestal, que suelen producirse por recursos de naturaleza hídrica, en ambientes semiáridos como el estudiado.

                Los objetivos del presente estudio son: en primer lugar realizar una validación de los modelos de probabilidad de aparición de la plaga de Tomicus destruens (Wollaston, 1856), padecida entre 1994 y 1996, con los factores de predisposición de las masas forestales del Parque Regional de Sierra Espuña. Dicha validación se realiza mediante un estudio de campo en el que se buscan evidencias de afectación de la plaga a escala de 100 m2.

                En segundo lugar, se pretende determinar la identidad de los factores catalizadores implicados en la mortalidad masiva de árboles producida por la citada plaga. Esta determinación se realiza estudiando la relación entre la intensidad de afectación de la plaga en el rodal y parámetros dasométricos y moduladores del microclima, como descriptores de dichos factores. Para ello se utilizan técnicas de regresión logística derivadas de los Modelos Lineales Generalizados (GLM).

                Los modelos de probabilidad de plaga generados con los factores de predisposición en el Parque Regional de Sierra Espuña resultan válidos. Los parámetros que mejor explican el grado de afectación de la plaga son los relacionados con bajos valores de crecimiento en la estación fría y altos valores en la estación cálida. La situación idónea para el desarrollo de la plaga de T.destruens es la que genera un paisaje en el que la matriz del mismo es un pinar debilitado, en el que aparecen anomalías en forma de manchas de pinar vigoroso con buen crecimiento. Esta situación permite que T. destruens complete su ciclo biológico. Si este patrón es suficientemente continuo, entonces se pueden producir fenómenos de plaga similares al estudiado.


Panel EA3

Entomología Aplicada

 

 

Avaliaçâo dos efeitos do stress hídrico e da fertilização num povoamento de pinheiro bravo. Estudo do comportamento da  processionária (Thaumetopoea pityocampa Schiff.)

 

 

Ignácio, M. L.; Moreira, M. & Sousa, E.

Departamento de Protecção Florestal,

Estação Florestal Nacional, Quinta do Marquês

2780 Oeiras, Portugal

e-mail: dpf.efn@mail.telepac.pt 

 

 O povoamento de pinheiro-bravo (Pinus pinaster Ait.) em estudo situa-se na Companhia das Lezírias (Ribatejo). As árvores estão distribuídas por quatro blocos, igualmente sujeitos a diferentes condições de fertilização e regime hídrico. Para avaliação da reacção fisiológica das árvores aos diversos tratamentos de rega e fertilização, foram analisados três parâmetros: crescimento em diâmetro das árvores, potencial hídrico de base (Qd) e composição química das agulhas. Foi ainda medida a humidade do solo. Pinheiros previamente seleccionados foram infestados com posturas recém-eclodidas de processionária, visando o acompanhamento intensivo do desenvolvimento larvar durante os instares L1 e L2. Verificou-se nos dois primeiros anos do ensaio que o stress hídrico influenciou o estado fisiológico das árvores enquanto que a fertilização terá, eventualmente, um efeito a médio e longo prazo. A maior percentagem de agulhas consumida pelas lagartas de processionária verificou-se nas parcelas regadas, estando directamente relacionada com a existência de um maior número de agulhas nas árvores sujeitas à rega.

 


Panel EA4

Entomología Aplicada

 

 

Incidencia de Tropinota squalida (Scopoli, 1783) (Coleoptera: Scarabeidae) en el cultivo

del arándano en Huelva (Andalucía occidental). Problemática asociada a su control

 

 

Molina Rodríguez, J. Mª.

CIFA “Las Torres-Tomejil”. Protección Vegetal. Entomología.

Aptdo. Oficial

41200 Alcalá del Río - Sevilla, España

e-mail: cifatorr@cap.junta-andalucia.es 

  

Observaciones directas y muestreos específicos permitieron describir los daños y fenología de Tropinota squalida (Scopoli, 1783) (Cetoniinae) en cultivos de arándano, y discutir aspectos de la asociación planta-insecto relacionados con su control.

                El estudio se desarrolló en Almonte y Moguer (Huelva); la incidencia del insecto se evaluó en función del estado vegetativo de las plantas, y tipo de cultivo -protegido/cielo abierto- sobre los cultivos de arándano tipo “highbush”: O'Neal,  Sharpblue, Misty, Reveille, Cape Fear y Gulf Coast. Los daños ocasionados por T. squalida son debidos al adulto. El insecto rompe la corola, dándole un característico aspecto operculado, provocando un daño directo, al dañar y comer anteras, estambres y pistilo. El crecimiento en racimo de las flores de arándano, produce heridas y deterioro en otras flores, que se rompen por las espinas tarsales y tibiales, perdiendo funcionalidad, y pudiendo pudrirse. Los adultos aparecieron desde febrero hasta finales de abril, el máximo poblacional se situó a finales de marzo, y la extensión total abarcó de seis a ocho semanas. El periodo de vuelo coincidió ampliamente con la floración del arándano, extendiéndose hasta la fructificación. Infestación y densidad de población se correlacionaron (r: 0,88; n: 108; p<0,001), existiendo diferencias en densidad de población (ANOVA, F2, 105: 3,38; p<0.05), y en nivel de infestación (F2, 105: 6,77; p<0,01) entre años. La infestación varió entre cultivares (F 5, 74: 4.16, p<0.05), siendo la media superior en Cape Fear y Gulf Coast. El número de flores dañadas se asoció directamente con el número de flores, disminuyendo al progresar el estado vegetativo. A cielo abierto la incidencia fue muy superior (Infestación, F1, 64: 18.17, p<0.001; densidad, F2, 64: 17.02, p<0.001).

                Los resultados sugieren un carácter alóctono al cultivo del insecto, y un efecto protector del túnel plástico que, actuaría como barrera física, dificultando la localización de las flores. T. squalida puede considerarse plaga directa local del arándano, posible incidencia en la producción. La movilidad y polifagia de los adultos dificulta su control, y permite la utilización oportunista de las flores del arándano como recurso alimenticio, y la infestación del cultivo desde los alrededores.

                En las plantaciones establecidas es aconsejable la escarda de parcelas y bordes a principios de primavera. La adición de corteza de pino y eucalipto, recomendada para mejorar la aireación del suelo y protección de las raíces del arándano; al incrementar, a largo plazo, la materia orgánica del suelo, podría aumentar la disponibilidad de hábitat para el insecto, y su aclimatación al cultivo.

                La aplicación de insecticidas de suelo reduciría su incidencia. El tratamiento contra adultos debe considerar la coincidencia temporal con el periodo de polinización en la elección de materias activas; así como dosis, y tamaño de gota aplicado, debido a que el recubrimiento piloso palia el contacto entre materia activa y cutícula. La selección de cultivares, con floración desfasada respecto al máximo poblacional del insecto, es importante en la prevención, ayudando a reducir la incidencia desde la implantación del cultivo.

 


Panel EA5

Entomología Aplicada

 

 

Uso de alimento y desarrollo de Spodoptera littoralis (B., 1833) (Lepidoptera: Noctuidae)

en dos cultivos de arándano americano (Vaccinium corymbosum L., Ericaceae )

 

 

Molina Rodríguez, J. Mª.

CIFA “Las Torres-Tomejil”. Protección Vegetal. Entomología.

Aptdo. Oficial.

41200 Alcalá del Río - Sevilla, España

e-mail: cifatorr@cap.junta-andalucia.es 

  

Se estudió la incidencia potencial de Spodoptera littoralis (B.) (Lepidoptera: Noctuidae) sobre el cultivo del arándano americano, determinando probables causas y diferencias de susceptibilidad vegetal. Se evaluó y comparó la nutrición de orugas en dos cultivos: O’Neal y Misty. Se emplearon 12 orugas de penúltima edad, distribuidas al azar, en dos grupos de 6, que fueron alimentados diferencialmente. La experiencia se desarrolló en ambiente controlado: D20: N18± 1ºC, 14D:10N y HR 70±15%. Tasas relativas de desarrollo y eficiencias se calcularon, en base a peso seco, por métodos gravimétricos estándar. Las hojas de arándano resultaron pobres en nutrientes (N: 0,82±10,09 % p.s.; agua: 50,94±12,69 % p.f.; carbohidratos solubles:  12,13±13,15 % p.s.). La concentración de nitrógeno fue idéntica entre cultivos, existiendo diferencias en la proporción de agua y peso específico de la hoja.

                La ganancia de peso en Misty, fue un 33% menor, alcanzando las orugas menores pesos medios finales. La duración media de desarrollo larvario fue similar en las dos dietas, aunque el periodo pupal medio resultó más largo en Misty. Las orugas en Misty tuvieron mayores tasas medias de consumo, asimilación y metabolismo. El aumento en consumo permitió mantener la tasa de crecimiento de las orugas y un peso pupal medio semejante en las dos dietas. Las eficiencias bruta (ECI) y neta (ECD) de crecimiento fueron menores en Misty, a pesar del aumento en asimilación (AD). En conjunto, alrededor del 45% del alimento consumido no fue digerido, ECD rondó el 5%, y se aprovechó menos del 10% del alimento para crecimiento (ECI).

                Comparando los valores obtenidos con estimas realizadas sobre alfalfa (Medicago sativa L., Fabaceae), el consumo de arándano fue ~30% superior, mientras que la tasa de crecimiento resultó casi tres veces inferior. En alfalfa ECI resultó casi 4 veces mayor, y el peso medio larvario ~18% mayor. La deficiente calidad nutricional de las hojas del arándano, en concreto su baja concentración de nitrógeno y agua, puede explicar los resultados obtenidos, en el límite inferior de los valores de referencia consultados. La deficiencia nutricional o baja digestibilidad de los tejidos vegetales se considera un mecanismo de resistencia contra herbívoros. Limitando la concentración o disponibilidad de los nutrientes, el arándano limitaría temporal y espacialmente el espectro de herbívoros que le atacan.

                En condiciones normales de cultivo, la incidencia de S. littoralis debe ser escasa, ya que la especie parece utilizar el arándano como hospedador alternativo. El arándano americano es una planta sensible al manejo, y una modificación del estado nutricional de sus hojas, podría causar una alteración sustancial en la susceptibilidad frente a S. littoralis y otros herbívoros.

 


Panel EA6

Entomología Aplicada

 

 

Artrópodos auxiliares em vinhas em Portugal

 

 

Martims, F.; Lavandinho, A. M. P.; Mendoça, T. R. & Vieira, M. M.

Divisão Av. Biológica - Insecticidas

Direcção-General de Protecção das Culturas

Quinta do Marqués

2780-155 Oeiras, portugal

e-mail: dgpc.pest@mail.telepac.pt 

 

 

Meste trabalho apresenta-se uma lista de predadores e parasitóides capturados enm vinhas, em diferentes regiões de Portugal continental. Os elementos que se apresentam tênm por base resultados obtidos numa vinha do Ribatejo, utilizando o método das pancadas e uma compilação de datos bibliográficos de diferentes autores nacionais.

                Os grupos mais representados, no caso dos insectos predadores, são: coccinelídeos, sirfídeos, autocorídeos, mirídeos, nabídeos e crisopídeos. Os parasitóides himenópteros capturados pertenecem à superfamília Chalcidoidea. Os ácaros fitoseiídeos mais representados são: Kampimodromus aberrans Oudemans, Typhlodromus pyri Scheuten e Typhlodromus philatus Athias-Henriot.

 


Panel EA7

Entomología Aplicada

 

 

Enemigos naturales de la mosca blanca Bemisia tabaci (Gennadius)

(Hemiptera: Aleyrodidae) en las islas Canarias

 

 

E. Hernández-Suárez, E. & Carnero, A.

Departamento de Protección Vegetal

Instituto Canario de Investigaciones Agrarias

Apdo. 60

38200 La Laguna , Tenerife, España

e-mail: ehernand@icia.rcanaria.es 

  

La mosca blanca Bemisia tabaci (Gennadius) se ha convertido en una de las plagas de cultivos hortícolas más importantes en Canarias, afectando a cultivos como tomates, pimientos, pepinos, calabazas, melones, etc., así como a numerosas plantas ornamentales.

                Con el objetivo de conocer la fauna útil de este aleiródido presente en las islas, se ha realizado un muestreo en todo el archipiélago, tanto en cultivos como en ornamentales y flora silvestre, a lo largo de un periodo de cinco años. Así mismo, se ha llevado a cabo un seguimiento a lo largo de dos años del parasitismo y la depredación natural de esta mosca blanca en un cultivo de tomate al aire libre. En la presente comunicación resumimos los resultados obtenidos en este estudio.

                De las recolecciones efectuadas, se han obtenido un total de 19 especies de enemigos naturales de B. tabaci en Canarias.

                Los himenópteros parasitoides pertenecientes a la familia Aphelinidae (superfamilia Chalcidoidea) son las especies de enemigos naturales de B. tabaci más abundantes. Se han recolectado un total de 11 especies de parasitoides que se distribuyen en los géneros Encarsia y Eretmocerus, si bien las especies Eretmocerus mundus Mercet y Encarsia lutea (Masi) han sido las que más frecuentemente se han observado controlando las poblaciones de este aleiródido en cultivos como tomate y pimiento, o la ornamental Poinsettia pulcherrima (Willd. ex Klotzsch.) R.C.Grah.

                Con respecto a los depredadores, se han observado 8 especies de depredadores alimentándose de B. tabaci: el díptero Acletoxenus formosus Loew, los coccinélidos Clitostethus arcuatus Rossi y Delphastus catalinae (Horn), los hemípteros Anthocoris alienus (B.White), Aetorhinella parviceps Noualhier, Macrolophus melanotoma (Costa) y Nesidiocoris tenuis (Reuter), y el neuróptero Cowentzia psociformis (Curtis).

                De todas las especies incluidas se aportan datos acerca de su distribución y plantas huéspedes en el archipiélago, así como una breve diagnosis de las mismas.

                El seguimiento de las poblaciones de B. tabaci en tomate al aire libre puso de manifiesto que el control natural fue debido mayoritariamente a la acción del mírido N. tenuis, observándose un porcentaje máximo de ninfas depredadas por hoja del 21,23%. El parasitismo observado correspondió a los afelínidos E. mundus y E. lutea, aunque no se observaron porcentajes de ninfas parasitadas por hoja superiores al 12,93%.

 


Panel EA8

Entomología Aplicada

 

 

Acaudaleyrodes rachipora (Singh) y Aleurotrachelus atratus Hempel

(Hemiptera: Aleyrodidae), plagas de ornamentales en las islas Canarias

 

 

E. Hernández-Suárez, E. & Carnero, A.

Departamento de Protección Vegetal

Instituto Canario de Investigaciones Agrarias

Apdo. 60

38200 La Laguna , Tenerife, España

e-mail: ehernand@icia.rcanaria.es 

  

Tras un reciente estudio de la fauna de aleiródidos (Hemiptera: Aleyrodidae) de las islas Canarias, se ha observado la presencia en el archipiélago de dos nuevas plagas de ornamentales, Acaudaleyrodes rachipora (Singh) (= Acaudaleyrodes citri) y Aleurotrachelus atratus Hempel. Es la primera vez que estas especies de aleiródidos, pertenecientes a la subfamilia Aleyrodinae, se citan para Canarias.

                Ambas moscas blancas se comportan por el momento como plagas secundarias, aunque afectan a un amplio rango de ornamentales. A. atratus ha sido observada mayoritariamente en palmeras (Cocos nucifera L., Syagrus romanzoffiana Glassman, Howea forsteriana Becc., etc.), mientras que A. rachipora se asocia principalmente con distintas especies del género Euphorbia. En relación con A. rachipora cabe destacar su carácter de plaga de cítricos en algunos países de la cuenca mediterránea y Asia (Llorens & Garrido, 1992; Khan et al., 1991), aunque en Canarias únicamente se ha recolectado esporádicamente sobre este tipo de hospedadores.

                Se aportan datos acerca del origen, distribución, plantas huéspedes y enemigos naturales de ambos aleiródidos en las islas Canarias. Además se incluye una clave de campo para identificar ambas especies del resto de los aleiródidos que afectan ornamentales en el archipiélago Canario.

               

           Referencias

Khan A. G., Mohyuddin A. L. & Goraya A. A., 1991. Studies on citrus whiteflies and their natural enemies in Pakistan. Pakistan J. Zool. 23 (2): 127-132.

Llorens J. M. & Garrido A., 1992. Homoptera III. Moscas Blancas y su control biológico. 203 pp. Pisa Ediciones.

 


Panel EA9

Entomología Aplicada

 

 

Diversidad e incidencia de los parasitoides sobre los lepidópteros

 plaga del maíz en Galicia

 

 

Monetti, L.1, 2; Malvar, R. A.2; Soengas, M. P.2;Cartea, M. E.2 & Cordero, A.1

1     EUET Forestal - Universidad de Vigo ;

 

2     Misión Biológica de Galicia – CSIC

      Apartado, 28

      36080 Pontevedra, España

      e-mail: lmonetti@uvigo.es 

 

 Los taladros son una de las plagas más importantes del maíz en España. Sus larvas cavan galerías en el interior de las cañas y atacan las mazorcas, produciendo graves pérdidas en las cosechas. Las dos especies más frecuentes de taladro son Sesamia nonagrioides Lefevbre(Lepidoptera: Noctuidae) y Ostrinia nubilalis Hübner(Lepidoptera: Pyralidae). Otros lepidópteros dañinos para el maíz, son Mythimna spp., cuyas larvasconsumen las hojas, y Heliothis armigera, que daña principalmente la mazorca.

                Una herramienta potencial de control para estas plagas la constituirían los parasitoides. Este trabajo analiza la diversidad y la incidencia de los parasitoides que atacan a los lepidópteros asociados al maíz en la provincia de Pontevedra, a fin de conocer su capacidad potencial como elementos de control biológico.

                Durante 1999, se llevaron a cabo muestreos de larvas en diapausa (abril y marzo), y de la 2º generación (junio a noviembre), en cinco localidades. Se recogieron 50 plantas cada 10-15 días, colectándose todas las larvas de lepidópteros presentes en las cañas, mazorcas, hojas y pendones. Para la obtención de parasitoides, éstas fueron criadas en un insectario con dieta artificial, a 25 ºC y 16: 8 h. día: noche. Los parasitoides hallados se conservaron en alcohol 70º para su posterior determinación.

                Los resultados mostraron que, en general, los índices de parasitismo (IP) fueron bajos, especialmente para S. nonagrioides. En esta especie, se hallaron IP de 0,178% en larvas hibernantes y 0,786% en las de 2ª generación, para el parasitoide más frecuentemente encontrado, Lydella thompsoni (Diptera: Tachinidae). Con respecto a O. nubilalis, se obtuvieron IP de 12,157% en hibernantes y 2,853 % en la 2º generación, para el mismo díptero. Un 6,451% de las larvas de Mythimna sp y sólo una larva de H. armigera fueron parasitadas. Además de L. thompsoni, aparecieron ocasionalmente 6 especies de icneumónidos y otras 5 de dípteros. El bajo parasitismo sobre los taladros podría estar relacionado con el comportamiento endofítico de la plaga, la baja especificidad del taquínido encontrado y los bajos niveles poblacionales de otros parasitoides himenópteros.

 


Panel EA10

Entomología Aplicada

 

 

Noctuidos plaga asociados al cultivo de judía (Villena, Alicante)

 

 

Garrido, L.; Navarro, L.; Moreno, J.; Oltra, Mª T. & Jiménez, R.

Laboratorio de Entomología y Control de Plagas

Instituto Cavanilles de Biodiversidad y Biología Evolutiva

Universitat de Valencia

Apartado 22085

46071 Valencia, España

e-mail: josefa.moreno@uv.es 

 

 Se presentan los resultados obtenidos del seguimiento de las poblaciones de lepidópteros asociados al cultivo de judía en una parcela experimental ubicada en Villena (Alicante). El seguimiento se realizó a través tanto del muestreo directo sobre las plantas de judía, como del muestreo con trampas de feromona. El muestreo directo reveló que las orugas presentes en el cultivo de judía, pertenecían a las siguientes especies de lepidópteros noctuidos: Spodoptera exigua (Hübner, 1808), Chrysodeixis chalcites (Esper, 1789), Trichoplusia orichalcea (Fabricius, 1775) y Heliothis armigera (Hübner, 1808) (Lepidoptera, Noctuidae). Las capturas mediante trampas de feromona, además de corroborar las especies obtenidas por muestreo directo, pusieron en evidencia la presencia de otras 6 especies de lepidópteros en la parcela: Autographa gamma (Linnaeus, 1759), Mythimna loreyi (Duponchel, 1827), Peridroma saucia (Hübner, 1808), Agrotis exclamationis (Linnaeus, 1758), Agrotis segetum (Denis & Schifermuller, 1775) y Discestra trifolii (Hufnagel, 1766) (Lepidoptera, Noctuidae).

 


Panel EA11

Entomología Aplicada

 

 

Evolución de las capturas de lepidópteros mediante

trampas de feromona en cultivo de espinaca

 

 

Garrido, L.; Navarro, L.; Moreno, J.; Oltra, Mª T. & Jiménez, R.

Laboratorio de Entomología y Control de Plagas

Instituto Cavanilles de Biodiversidad y Biología Evolutiva

Universitat de Valencia

Apartado 22085

46071 Valencia, España

e-mail: Josefa.Moreno@uv.es 

 

 Se presentan los resultados obtenidos del seguimiento de las poblaciones de Mythimna loreyi (Duponchel, 1827)(Lepidoptera, Noctuidae) en un cultivo de espinacas (Liria, Valencia) a través de las capturas realizadas mediante trampas de feromonas durante los años 1997, 1998 y 1999. Uno de los aspectos más importantes en relación con el posible empleo de feromonas en control parabiológico estriba en su especificidad. El estudio realizado ha puesto en evidencia la captura de forma constante o puntual de algunas otras especies de lepidópteros, fundamentalmente de otros noctuidos. Se comparan los datos de capturas mediante trampas de feromona y mediante trampas testigo y se realiza una valoración de la especificidad de la feromona comercializada para M. loreyi.

 


Panel EA12

Entomología Aplicada

 

 

Influência do método da confusão sexual contra Lobesia botrana Den. & Schiff.

sobre Sparganothis pilleriana Schiff.

 

 

Seabra dos Reis Gomes, Mª. C.

Estação Vitivinícola da Bairrada

Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral

Apartado 7

3780-907 Anadia, Portugal

e-mail: santiago_intertubos@oninet.pt 

  

Considerado como uma técnica respeitadora do ambiente, isenta de toxicidade para o aplicador, inofensiva para os auxiliares e outras espécies não visadas, e que não deixa quaisquer resíduos nas produções, o método da confusão sexual pode, contudo, ter acção sobre insectos cujas feromonas sexuais sejam semelhantes à da espécie que se pretende combater. Este aspecto, que importa aprofundar, pode representar uma vantagem acrescida, no caso das espécies afectadas poderem constituir praga ou, pelo contrário, ser um inconveniente quando se atinjam espécies a preservar.

                Uma evidência desta acção foi obtida em 1999 quando se testou, pela primeira na Região Demarcada da Bairrada (Portugal), o método da confusão sexual contra a traça dos cachos Lobesia botrana Den. & Schiff. (Lepidoptera: Tortricidae), com difusores da marca "ISONET-L". Verificou-se, então, que o comportamento da piral da vinha Sparganothis pilleriana Schiff. (Lepidoptera: Tortricidae) também era afectado, ao mesmo tempo que se evidenciava o facto de S. pilleriana ter um papel mais relevante do que aquele que lhe é habitualmente atribuído na Região, em que os estragos por ela provocados são atribuídos a L. botrana.

 


Panel EA13

Entomología Aplicada

 

 

Valoración de la eficacia de Api Live Var frente a Varroa jacobsoni

 

 

Latorre, E.; Ferrer, M.; Gracia, M. J.; Zárate, J. J. & Arbea, J. I.

Facultad de Veterinaria

Universidad de Zaragoza

Miguel Servet 177

50013 Zaragoza, España

e-mail: mjgracia@posta.unizar.es 

  

La varroosis es una de las enfermedades más importantes de las  abejas, produciendo graves pérdidas en las colmenas. El control de esta  enfermedad, producida por el ácaro Varroa jacobsoni, se realiza fundamentalmente con productos químicos, como el fluvalinato y el amitraz  que a largo plazo pueden dar lugar al desarrollo de resistencias y a la aparición de residuos. Por ello, otros productos tales como los aceites esenciales, incluidos dentro de los denominados productos naturales,  constituyen otra alternativa a los tratamientos clásicos utilizados contra esta enfermedad.

                En este trabajo se presentan los resultados obtenidos al valorar la eficacia de Api Life Var. Este producto, cuyo componente principal es el  timol, se comercializa en Europa pero no en España por lo que consideramos interesante valorar su efectividad en las condiciones climáticas aragonesas  en las que existe cría durante casi todo el año.

                El trabajo se ha realizado entre la primavera y el otoño de 1999 en cuatro colmenares situados en distintos puntos de la Comunidad Autónoma de  Aragón.

                Los resultados obtenidos hasta ahora indican una eficacia elevada del Api Life Var. En la población adulta la eficacia se situó entre el 74%  y el 100%, mientras que en la cría entre el 91% y el 100%. Por otro lado,  en las colmenas control y durante el mismo periodo, la parasitación se  incrementó considerablemente.

 


Panel EA14

Entomología Aplicada

 

Contribuição para o estudo da limitação natural da traça dos cachos (Lobesia botrana)

na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, Sub-Região do Vale do Lima

 

 

Ribeiro, J. J. A.1; Lavadinho, A M.P.2; Martins, F.2 & Mendonça, T. R.2

1     Escola Superior Agrária de Ponte de Lima

      Refoios

      4990 Ponte de Lima, Portugal

      e-mail: zeribeiro@esapl.pt 

 

2     Direcção Geral da Protecção das Culturas

      Quinta do Marquês

      2780 Oeiras, Portugal

      e-mail: DGPC@mail.telepac.pt 

 

 O conhecimento da acção dos artrópodes auxiliares sobre Lobesia botrana na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, bem como a identificação dos mais importantes, é essencial para se poderem definir estratégias de forma a valorizar a sua acção.

                Com a realização deste trabalho pretendeu-se efectuar uma primeira abordagem à acção dos artrópodes auxiliares na redução das populações de L. botrana: a acção de predação e sobretudo do parasitismo natural. Para tal, recorremos, por uma lado, à técnica das pancadas para avaliação da fauna auxiliar presente na vinha durante o período de crescimento vegetativo, e, por outro à colocação de cintas-armadilha no tronco e braços das cepas para captura de pupas hibernantes, para avaliação das taxas de predação e parasitismo durante o período de hibernação.

                Das observações efectuadas, é importante realçar o elevado nível de mortalidade verificada durante o período de hibernação de L. botrana, causada por parasitóides, predadores e outras causas.

                Esta comunicação resume os primeiros resultados referentes a um ensaio que foi efectuado no âmbito do Projecto Pamaf nº 6184 “ Importância e controle da traça dos cachos na Sub-região do Lima”

 


Panel EA15

Entomología Aplicada

 

 

Ensaio sobre o combate à traça dos cachos (Lobesia botrana) através da técnica da confusão sexual na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, Sub Região do Vale do Lima

 

 

Ribeiro, J. J. A.1; Lavadinho, A M.P.2; Martins, F.2 & Mendonça, T. R.2

1     Escola Superior Agrária de Ponte de Lima

      Refoios

      4990 Ponte de Lima, Portugal

      e-mail: zeribeiro@esapl.pt 

 

2     Direcção Geral da Protecção das Culturas

      Quinta do Marquês

      2780 Oeiras, Portugal

      e-mail: DGPC@mail.telepac.pt 

 

 A utilização do método da confusão sexual contra a traça dos cachos, em programas de protecção integrada é já uma realidade em vários países da Europa e os resultados obtidos têm sido convincentes. A confusão sexual contra a traça dos cachos permite, assim, reduzir os estragos de modo satisfatório, desde que aplicada correctamente.

                Este trabalho, realizado no âmbito do Projecto PAMAF nº 6184 “ Importância e controle da traça dos cachos na Sub-região do Lima”, constitui uma primeira abordagem à utilização da técnica da confusão sexual no combate à traça dos cachos na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, com recurso a difusores de feromona que se encontram em comercialização em vários países da Europa, descrevendo-se a metodologia utilizada e os primeiros resultados.

 


Panel EA16

Entomología Aplicada

 

 

Eficácia de diferentes insecticidas no combate da processionária do pinheiro,

Thaumetopoea pityocampa Schiff.

 

 

Arnaldo, P.; Pinheiro, P. & Torres, L.

Departamento de Protecção de Plantas

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Apartado 202

5001-911 Vila Real, Portugal

e-mail: parnaldo@utad.pt 

  

O presente trabalho teve por objectivo avaliar a eficácia de diferentes insecticidas na protecção do pinheiro bravo, Pinus  pinaster Ait. contra a processionária do pinheiro, Thaumetopoea pityocampa Schiff. (Lepidoptera, Thaumetopoeidae).Os produtos ensaiados foram: um piretróide, a deltametrina, um biopesticida à base de Bacillus thuringiensis spp. kurstaki e três reguladores de crescimento com diferentes modos de acção, dois inibidores da biossíntese da quitina, o diflubenzurão e o hexaflumurão e um análogo da hormona da muda, a tebufenozida. Como testemunha usou-se a água. A aplicação foi feita em Setembro de 1998, quando os insectos se encontravam nos primeiros instares de desenvolvimento larvar, na dose recomendada pelos fabricantes dos produtos, tendo cada produto sido ensaiado numa parcela de 50 árvores. A avaliação de resultados fez-se por amostragem casual de 10 ninhos por modalidade, em várias datas situadas entre sete e cem dias após o tratamento. Os dados analisaram-se pela fórmula de Abbot e as percentagens de mortalidade compararam-se pelo teste de Tukey (P<0,05), depois de transformados em arcsen/x.

                A mortalidade originada na população em estudo situou-se entre 42 e 84% não tendo diferido significativamente entre modalidades, excepto no caso da tebufenozida em que foi apenas de 26%. Contudo, o intervalo de tempo decorrido entre a data de aplicação e aquela em que se observou o máximo de mortalidade (100%) diferiu entre os produtos ensaiados, tendo sido de 33 dias no caso da deltametrina e 58 dias no caso do B. thuringiensis.

 


Panel EA17

Entomología Aplicada

 

 

Ensayo para la detección de resistencia de Varroa jacobsoni

(Acari, Mesostigmata, Varroidae) al t-fluvalinato

 

Luzón, J. M.; Viseras, J.; Márquez, F. J. & García, P.

Dpto. Producción Animal

CIFA de Granada

Camino de Purchil s/n

18080 Granada, España

e-mail: acuatica@ugr.es 

 

 Se realizó un ensayo de tratamiento con el acaricida t-fluvalinato, para evaluar el efecto de diferentes dosis del producto frente a Varroa jacobsoni, ácaro ectoparásito de la abeja melífera (Apis mellifera), y establecer el nivel de tolerancia de dicho parásito a este acaricida, con el objetivo de detectar posibles resistencias, que por otra parte han sido denunciadas en otros países de Europa (Italia, Francia,...). El estudio se llevó a cabo en tres colmenas infectadas, localizadas en tres apiarios diferentes de la provincia de Granada, en las cuales se sospechaba la existencia de ácaros resistentes al fluvalinato. Las pruebas se diseñaron en paralelo, tanto in vivo como in vitro.

                In vivo se efectuaron mediante la introducción de abejas adultas infectadas en recipientes sobre las que se ensayaron 8 concentraciones distintas del acaricida, administrado en dos soportes diferentes (desde 0 a 10 % p/v).

                In vitro se realizaron por exposición directa de las varroas, obtenidas tras desopercular celdillas parasitadas, sobre placas de Petri a 9 concentraciones diferentes del acaricida por colmena (desde 0 a 100 ng/cm²).

                Los resultados muestran que Varroa jacobsoni es sensible al fluvalinato en dos de las poblaciones del ácaro estudiadas (CL50 < 2,5 ng/cm²), mientras que en la población restante se detectan algunos individuos que podrían ser considerados resistentes (CL50 entre 2,5 y 50 ng/cm²). Aunque se utilizaron diferentes concentraciones en los ensayos, hay cierta concordancia entre las curvas de mortalidad del estudio in vivo e in vitro, en dos de las colmenas estudiadas. No se pudo detectar varroas resistentes en el ensayo in vivo, pero si apareció una disminución de la tasa de mortalidad, similar a la del ensayo in vitro.

               

Estudio financiado por el Proyecto INIA API99/01

               

 


Panel EA18

Entomología Aplicada

 

 

Toxicidad de cadmio, plomo y selenio en larva de díptero Parasarcophaga argyrostoma

 

 

Pérez Calvo, M.1; García Arribas, O.1; Padilla Mariblanca, N.1;

Hernández M.2, González, L. M.3 & Ribas, B1.

1     Area de Toxicología Ambiental

      Instituto de Salud Carlos III

      28220-Madrid.

 

2        LFVS,

      28290 Las Matas, Madrid, España

 

3        Dirección General de Conservación de la Naturaleza

      Ministerio de Medio Ambiente

      28005 Madrid, España

      e-mail: bribas@isciii.es 

 

 Se presenta la detección de toxicidad aplicable a tejidos animales y residuos metálicos de origen industrial y se aportan datos sobre toxicidad de cadmio, plomo y selenio en carne de buey. Se realiza el bioensayo con la larva del díptero Parasarcophaga argyrostoma capaz de detectar tóxicos de diferente naturaleza, en este caso iones metálicos. Es un ensayo alternativo para evitar la utilización de mamíferos de laboratorio. Se utilizan larvas con crecimiento sincrónico. Se colocan grupos de 10 larvas en pequeñas cajas de plástico con carne de buey homogeneizada con diferentes concentraciones de tóxico de 100 µg/g a 0,1 µg Me/g dieta. Las larvas son pesadas al comienzo de los experimentos y a las 24, 48 y 72 horas después del inicio de la exposición al metal pesado. El peso de las larvas a diferentes tiempos y concentraciones de tóxico nos da el porcentaje de incremento de crecimiento. Los resultados muestran que los metalesmás tóxicos con menor crecimiento de larvas son selenio y cadmio. La inhibición de crecimiento ocurre a concentraciones entre 10-100 µg/g dieta y para la concentración  tóxica de 100 µg Me/g dieta, se observa que el Cd presenta  30% de incremento de peso, el Se un 20%, y un 57% para el Pb.  Se realizan las gráficas de sensibilidad para cada compuesto mediante las que se observa cómo varía el porcentaje de incremento de peso frente a la concentración de tóxico y en relación a los controles. En el caso del Cd, la concentración de 1 µgCd/g dieta no afecta al crecimiento de las larvas, su comportamiento es similar al control. Se observa también que  concentraciones  de Se por debajo de 10 µg/g dieta no afectan al crecimiento de la larva.

 


Panel EA19

Entomología Aplicada

 

 

Efeitos anti-vectoriais e bloqueio de transmissão de malária:

imunização com microvilosidades de estômago de mosquito

 

 

Almeida, A. P. G.1; Lopes, D. K.1,2; Lobo, A. R.M.1,2; Silva, S. R.1,2;

Pinto, L.1 & Fernandez, L. H. V.1,2

1     Entomologia Médica / UPMM; 2 CMDT

      e-mail: ritaml@IHMT.UNL.PT 

 

2        Instituto de Higiene e Medicina Tropical,

      Universidade Nova de Lisboa

      Rua da Junqueira, nº 96

      1349-008 Lisboa, Portugal

  

A Malária é a mais importante doença transmitida por vectores, sendo causa de grande mortalidade e morbilidade em todo o mundo. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas morrem anualmente em África e que cerca de 40% da população mundial se encontra em risco.

                As vacinas anti-vectoriais podem intervir no controlo da Malária por diminuição da longevidade e fertilidade das fêmeas de mosquito, interrompendo assim a transmissão da doença.

                Para que o parasita complete o seu ciclo no vector ele tem que penetrar a parede do estômago do mosquito. Murganhos BALB/c foram imunizados com microvilosidades (MV) de estômago de Anopheles stephensi. Foram utilizados apenas os extractos imunizantes que apresentaram efeitos anti-vectoriais num estudo anterior.

                Dos animais foi colhido sangue antes e depois das imunizações, para posteriores ensaios imunológicos. Ensaios de alimentação de mosquitos nos murganhos foram realizados após a 5ª Imunização.

                A análise dos efeitos anti-vectoriais revelou alterações a nível das curvas de sobrevivência e fertilidade. Os títulos de anticorpos dos animais imunizados atingiram valores de 1:105 e apresentaram reactividade em imunoblotting. O efeito destes anticorpos na transmissão de Plasmódios de roedores foi também analisada.

 

Agadecimentos: Este trabalho foi financiado por Fundação Para a Ciência e Tecnologia PECS/C/SAU/8/95, Lisboa, Portugal.

 


Panel EA20

Entomología Aplicada

 

 

Pesquisa de nemátodes entomopatogénicos nos Açores

 

 

Rosa, J. S.; Bonifassi, E.; Amaral, J.; Lacey, L. A.; Simões, N. & Laumond, C.

DB e CIRN, Universidade dos Açores.

9502 Ponta Delgada, Açores, Portugal

e-mail: simoes@notes.uac.pt 

 

 

Os nemátodes entomopatogénicos (NEP) são importantes agentes de controlo biológico. Nos Açores estes agentes foram usados contra o escaravelho japonês, Popillia japonica Newman, na Ilha Terceira no início dos anos 80 tendo-se mostrado que causavam importantes reduções larvares em parcelas tratadas. Para evitar a introdução de estirpes destes agentes nas Ilhas procedeu-se a um levantamento de NEP nas 9 ilhas. Nos Açores 3,9% das amostras de solo recolhidas continham  NEP. Em 30 locais de amostragem isolou-se o género Heterorhabditis e em 16 o género Steinernema. Em duas das ilhas não se fez nenhum isolamento, Apenas em duas ilhas se isolaram nemátodes dos 2 géneros (S. Miguel e Terceira). Na ilha do Pico apenas se isolou Steinernema e nas outras apenas Heterorhabditis. Encontraram-se amostras positivas desde o nível do mar até 750 m de altitude porém 75% das amostras de Heterorhabditis foram recolhidas abaixo dos 150 m enquanto 62,5% dos Steinernema foram recolhidos acima dos 300 m. O solo da maioria das amostras positivas para Steinernema era do tipo argiloso com pH inferior a 6 enquanto o solo das amostras positivas para Heterorhabditis era arenoso com pH superior a 6. Steinernema e Heterorhabditis foram encontrados em terrenos cultivados, em pomares e em pastagens. Também se encontraram Heterorhabditis was em floresta e em terrenos cobertos com vegetação nativa. Estamos a proceder a estudos de variabilidade entre os vários isolados nomeadamente no que diz respeito a virulência, especificidade, actividade a diferentes temperaturas, susceptibilidade a pesticidas e à variabilidade da capacidade secretora destes isolados.

 

* Investigação apoiada pela FCT (projecto STDRB/C/BIO/398/92).

 


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